Tudo colabora para essa sensação interna de inconformidade, desejo de fuga ou mesmo essa vontade de inerciar-me em mim mesma.
Por vezes, paro para observar. Melhor contar até três do que exceder os limites. E observando o que acontece crio uma nova perspectiva: a visão de quem se abstém da realidade presenciada.
Em câmera lenta vejo o vai e vem das pessoas que, nesse ritmo lesmante, chegam sempre ao mesmo lugar. Um movimento inquietante para quem parou três segundos para analisar uma simples situação corriqueira e monótona.
E logo depois me vejo novamente no vendaval problemático da existência humana.
Andréa Reis Barbosa
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